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Em Busca da Felicidade no Trabalho

  • Foto do escritor: Rodrigo Wentzcovitch
    Rodrigo Wentzcovitch
  • 1 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

por Rodrigo Wentzcovitch Marcilio

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A Eudaimonia ou Felicidade era a preocupação central dos Filósofos da Antiguidade, porém estes estudos foram deixados de lado ao longo dos tempos. Mas a Psicologia Positiva retoma esta preocupação e através de pesquisas recentes nos apresenta a fórmula da felicidade: F = G + C + V (Genética 50%, Circunstâncias Ambientais 10% e Vontade 40%) Ou seja, nossos hábitos e escolhas influenciam consistentemente em nossa felicidade. Vivemos atualmente o mito da tecnologia salvadora que liberta o homem do trabalho pesado e sem propósito, deixando mais tempo livre para o lazer em atividades gratificantes e prazerosas. Mas a verdadeira sensação é que vivemos outro mito, o de Sisifo, condenado a rolar eternamente durante o dia todo, uma enorme e pesada pedra montanha acima, para ao final recomeçar todo o trabalho, já que ao concluir a tarefa o seu martírio sempre se repetia. É agora e hoje, nesta vida moderna tumultuada por incertezas e inseguranças, que precisamos ser felizes, descartando o famoso mito que feliz é quem não tem problemas. A solução talvez esteja na educação do Homem na Antiguidade Grega que iniciava pelo desenvolvimento das virtudes, pois as letras, ou seja, a escrita viria depois com o tempo. Foram 200 tradições pesquisadas, para chegar a um número de seis virtudes comuns a todas elas: Sabedoria, Coragem, Justiça, Humanidade, Temperança e Transcendência. A Psicologia Positiva percebeu que a Felicidade estaria no resgate destas virtudes formadas com o hábito e no conseqüente desenvolvimento das vinte e quatro forças pessoais que nos auxiliam a lidar e enfrentar as adversidades da vida. Hoje passamos a maior parte do nosso tempo nas Organizações, e porque não convidá-las a serem coadjuvantes no desenvolvimento de emoções positivas como: otimismo, confiança, alegria, prazer e etc. Sabemos que pessoas felizes são mais produtivas, adoecem menos, diminuem despesas médicas, gerando benefícios mútuos. Outro ponto é a escolha profissional com base no status e retorno financeiro, sem levar em consideração primeiramente as aptidões naturais requeridas. Valorizamos mais o “TER” que o “SER”, para alcançarmos o “SER” é preciso gostar do que faz, sentindo prazer no trabalho e usando a seu favor o talento pessoal. O profissional certo, na atividade e lugar correto, será mais feliz no ambiente corporativo, entrando em flow”, ou “fluxo”. Quem nunca se viu envolto, a ponto de se desligar do ambiente externo, não percebendo as horas passarem, enquanto exercia alguma atividade prazerosa no trabalho ou fora deste? Se já aconteceu com você é porque esteve em flow. Também podemos estimular momentos de “Mindfulnes”, que ao contrário do flow, requer atenção plena ao aqui e agora, sem a perda do contato com o ambiente externo. Ao abrirmos espaço para práticas como estas nas Organizações, além dos benefícios ligados ao bem estar geral, promovemos a disposição para novas idéias e resolução de problemas, cujas competências relacionadas à imaginação e criatividade tornam-se essenciais. Enfim para uma “Felicidade Autêntica” a Psicologia Positiva só tem a contribuir com uma vida mais harmoniosa, cheia de propósito e plena de sentido. Afinal quem não deseja ser feliz?

 
 
 

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