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O Pequeno Principe põe a gravata

  • Foto do escritor: Rodrigo Wentzcovitch
    Rodrigo Wentzcovitch
  • 1 de jun. de 2022
  • 12 min de leitura
Baseado na Obra “O Pequeno Principe põe a gravata” de Borjas Vilaseca

Tem inicio o curso livre de Desenvolvimento Pessoal e Auto-Conhecimento proposto por Pablo Príncipe aos Empregados da Consultoria SAT.


“O excepcional é reconhecer que nós somos cocriadores e correponsáveis por nossos problemas. Quando reconhecemos isso, estamos mais próximos de encontrar as soluções que anteriormente procurávamos no lado de fora.” (VILASECA, p. 77).


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Pablo Príncipe aborda sobre a necessidade de abertura dos participantes, fazendo uma ressalva para que não acreditem nele, mas que experimentem tomando suas próprias conclusões ao que chama de “Ciência Interior” citando o Aforismo “Conhece-te a ti mesmo” originado por volta do Séc. IV A.C mais velho do que a própria Origem da Filosofia no Ocidente. Citando ainda outros Mestres do Conhecimento Antigo no Oriente como Zoraostro, Lao Tsé e outros.


Ao falar sobre Autoconhecimento Pablo cita uma história Sufista que abreviarei por aqui sobre “Nasrudin e a Chave Perdida”. Nasrudin estava do lado de fora da sua Casa dando voltas ao redor de uma lamparina e olhando para o chão tentando encontrar sua chave, quando aos poucos mais pessoas se juntam a Nasrudin nesta busca, até que um de seus vizinhos já cansado o questiona se ele havia mesmo perdido por ali, ao que Nasrudin responde ter perdido dentro de Casa. Gerando a pergunta: “Mas por quê a estamos procurando aqui?” Nasrudin responde seriamente “Ora, porque minha casa está muito escura e aqui há mais luz”.


Jordi e Pablo consentem sobre a história indicar que a Chave abre a Porta para o nosso interior, onde devemos buscar as repostas dentro de nós mesmos, sendo o Autoconhecimento a resposta para o nosso bem estar. Pablo discursa sobre o fato de a Sociedade não ter nos ensinado a olhar para dentro, que pelo contrário nos condicionou a olhar para o lado de fora numa busca obscecada que associa erroneamente felicidade a desejos como: ”dinheiro, êxito profissional, prestigio social, um carro novo, uma namorada mais bonita...” Perseguimos coisas externas que acreditamos que precisamos ter, quando na realidade a única coisa que necessitamos já está a nossa disposição em nós mesmos ou o bem estar interno. Como na paradoxal metáfora de Nasrudin “olhamos debaixo da lamparina, iluminados pela luz artificial, para terminar concluindo que não é ali que está a chave que estávamos procurando”.


Dando Continuidade ao curso Pablo Príncipe nos trás uma definição não sobre o sentimento, e sim sobre o Comportamento de Amar que é sinônimo de “compreender, aceitar, respeitar, agradecer, valorizar, ouvir, atender, oferecer e, definitivamente ser amável em cada momento e diante de cada situação.” E isso é importante para diferenciarmos uma resposta reativa aos problemas, quando perdemos o controle e respondemos agressivamente, sob outra possibilidade proativa que é mais uma questão de “compreender os porquês e treinar os como...” a importância em percebermos como reagimos.

A Reatividade é uma resposta impulsiva e por isso não deve ser considerada como uma ação pessoal, cuja proatividade implicará em darmos uma resposta mais construtiva, consciente e saudável para lidarmos com estas situações e pessoas. Ou seja, o que sinto não tem haver com o que acontece comigo e sim como interpreto estas ações, decidindo como respondo a elas. Nesta idéia tudo de bom ou ruim que nos acontece, depende exclusivamente do nosso olhar e interpretação dos fatos. (modelos mentais que já abordamos em uma atividade anterior cuja realidade objetiva difere da subjetiva).


Pablo Príncipe continua dizendo que muito de nós age de modo egocêntrico culpando os outros por nossos problemas ou realidade, ou ainda exigindo que a realidade se adeque aos nossos desejos ou expectativas, como no exemplo do motorista que ao sair pela manhã espera que todos os sinais estejam abertos e que os demais motoristas lhe abram caminho, o que nos causa todo tipo de reatividade e irritação interna.


“O maior desafio de nossa vida consiste em aprender a aceitar os demais como são e a fluir com as coisas tal como surgem. E aceitar não quer dizer estar de acordo. Aceitar tampouco significa se reprimir ou se resignar. Nem sequer é sinônimo de tolerar. A verdadeira aceitação nasce de uma profunda compreensão e sabedoria, e implica deixar de reagir impulsivamente para começar a dar uma resposta mais efetiva a cada pessoa e a cada situação. Sobretudo porque aquilo que não somos capazes de aceitar é a única causa de nossa reatividade, ou seja, de nossa negatividade, de nosso mal estar e de nosso sofrimento...” (VILASECA, p. 95).


A nossa resistência a mudança considera Pablo Príncipe geram a “crise existencial” um processo pelo qual se removem os alicerces de nossas crenças e valores, os quais possibilitarão a evolução de nosso nível de consciência. A função biológica do sofrimento é sentir que o nosso sistema de crenças é ineficiente, criando obstáculos para viver em plenitude. Adversidade e sofrimento nos conectam com a necessidade de mudança e evolução. Com honestidade, humildade e coragem nos leva a ir além das nossas limitações e condicionantes sociais, afim de seguirmos o nosso próprio caminho na vida. Tais crises não tem nada haver com idade, cultura ou posição social, e estão latentes em qualquer pessoa que não se sinta feliz ou satisfeita com sua existência. (o que considero como um aviso ou oportunidade para nos colocar nos trilhos do nosso verdadeiro caminho). Infelizmente para muitas pessoas o medo da mudança é mais forte do que a necessidade de se conectar com a confiança e a coragem que lhes permitiriam sair de sua zona de conforto. Este é sem dúvida o maior dos obstáculos que nos impedem de aprendermos, crescermos e evoluirmos.


Enfim o que muda quando mudamos, são os nosso paradigmas, isto é a maneira como nos vemos, compreendemos e atuamos no mundo. Uma mudança acompanhada de uma profunda revelação como um “despertar de consciência” que nos permite viver a partir de um novo ponto de vista ao recuperar o contato com a nossa verdadeira essência. É nos responsabilizamos pelo que experimentamos e recuperamos o entusiasmo em criar uma vida significativa, instante a instante, algo que as crianças fazem constantemente. Aliás “a grade diferença entre crianças e os adultos é que elas se permitem brincar e nós não”, finaliza Pablo.


A Livre Exploração rumo a uma Jornada de (Auto)Conhecimento

Em o “Pequeno Tratado de Vida Interior” Fréderic Lenoir nos trás a tona o antigo e famoso aforismo grego “Conhece-te a ti mesmo” pelo qual gostaria de iniciar a Jornada rumo ao nosso (Auto)Conhecimento que se seguirá daqui em diante.


“Heráclito, o Pensador de Éfeso, afirmava já no início do Século V antes da nossa era: ‘É preciso estudar a si mesmo.’ Temos também a famosa máxima de Sócrates: ‘Conhece-te a ti mesmo.’ Ele não a inventou, retomando-a do templo de Apolo, em Delfos, onde segundo Platão, ela podia ser lida no frontão, transformando-se no lema de sua busca. (...) Considerava que quando um individuo mergulha em sua natureza profunda, quando se eleva dessa maneira além de seus próprios preconceitos e paixões, pode tocar o ‘verdadeiro’, aquilo que funda o humano: a verdadeira coragem, a verdadeira justiça, a verdadeira bondade. (...) O que um contemporâneo chinês de Sócrates, Mêncio, também formulou muito bem: ‘Aquele que vai até o fim do próprio Coração conhece sua natureza de homem. Conhecer a própria natureza de homem é então conhecer o céu.” (LENOIR, p. 61)


O Filósofo Mário Sérgio Cortela (2014 p. 74) na Obra “Liderança em Foco” cita um exemplo dado pelo famoso Sociólogo Karl Marx no Séc XIX a respeito da natureza do trabalho, sobre a melhor das Aranhas ser pior do que o pior dos Tecelões. A razão é simples, as Aranhas nascem já sabendo fazer uma teia perfeita, mas só aquela como sua mãe, avó e bisavó já reproduziam antes dela, e pior ela nunca mudou ou mudará a sua teia, enquanto que uma pessoa mesmo sendo um mau tecelão, pode ser capaz de aprimorar, inventar, criar e reproduzir diferentes tecelagens. E isso faz parte do auto-conhecimento, buscar a instrução afim de explorar o potencial latente que carregamos. Não estamos presos como outros animais a natureza, no sentindo de reproduzirmos um conhecimento já pronto. Pelo contrário através da “vontade” podemos adquirir um conjunto de novos conhecimentos, habilidade e atitudes, que nos permite enfrentar e se adaptar a inúmeras crises. Outros animais quando modificado o ambiente, perecem rapidamente, por justamente nascerem sabendo, mas o Humano que Socráticamente já nasce “sem nada saber” poderá viver por toda a sua existência aprendendo ou reaprendendo. Atuando onde melhor empregaremos nossas habilidades.


“Se uma pessoa tem como escolher o tipo de trabalho que faz, então, falando em termos gerais, claro que seria melhor se escolhesse um trabalho que se ajustasse bem à sua índole e temperamento particulares. Para isso é necessário autoconhecimento, autoconsciência de si. Já falamos sobre isso outro dia. Como mencionei, uma pessoa também se sentirá menos frustrada e mais satisfeita no seu emprego se avaliar acuradamente seu conhecimento do assunto, suas aptidões e capacidades técnicas, certificando-se de que possui as qualificações corretas.” (Dalai Lama & CUTLER, p. 180)


Um outro modo de bem explorarmos o Autoconhecimento seria pelo método antigo e tradicional no emprego da razão conforme abaixo:


“A exploração de si mesmo também pode ser feita à maneira dos antigos, através de um trabalho prático de introspecção racional para o qual dispomos de várias ferramentas, instrumentos que nos ajudam a responder à grande pergunta do “Quem sou?”, passando por interrogações existenciais mais concretas: “Quais são minhas motivações?”, “Por que ajo dessa ou daquela maneira?”, “Por que tenho repulsa por esta ou aquela categoria de indivíduos?”. (LENOIR, p. 63)


Após responder as perguntas acima e descobrir “Quem é e suas Motivações!”. É fato de que o Auto-Conhecimento não se resume a apenas um saber experienciado, ou ainda da minha ignorância de tudo aquilo que desconheço. O que Pablo Principe cita como Ciência Interior, passa pela forma de como lidamos com as nossas emoções, que em psicologia intitulamos de “Inteligência Emocional”. Sobre isso cito um parágrafo da Obra “Treinando a Emoção para Ser Feliz” do Augusto Cury conforme abaixo:


“Treinar a emoção é desenvolver as funções mais importantes da Inteligência, tais como: aprender a gerenciar os pensamentos, proteger a emoção dos focos de tensão, pensar antes de reagir, se colocar no lugar dos outros, perseguir os sonhos, valorizar o espetáculo da vida. Por que a solidão, a baixo auto estima, a ansiedade, a fadiga e a irritabilidade têm sido companheiras de jovens e adultos? Porque eles nunca treinaram suas emoções para mudar os pilares de sua história. (CURY, p.11)


O Dalai Lama em conjunto com o Psiquiatra Howard C. Cutler na Obra “A Arte da Felicidade no Trabalho” também ampliam o tema do Auto-Conhecimento como sendo a noção realidade que uma pessoa pode ter sobre Si mesma e o Mundo ao seu redor. No sentido de reconhecer suas habilidade e também limitações, trabalhando sobre elas e se beneficiando com isso, evitando a arrogância em inflar o conceito de si ou a baixo auto estima quando se acha aquém do que realmente se é. O Dalai Lama (p. 147) conclui que possuir Autoconhecimento requer “elementos de honestidade e de coragem somados ao exame de si – implica chegar a uma avaliação apurada de quem se é, ver a realidade claramente, sem exageros ou distorção”. O que poderíamos resumir como uma atitude assumida de sinceridade para consigo próprio. Além disso o que seria uma vida que vale a pena ser vivida?


“...da perspectiva do Dalai Lama, uma visão de vida que se concentra em nossa busca da felicidade, a mera produção de bens ou serviços não basta para assegurar nossa felicidade definitiva. Para que ela ocorra, deve-se acrescentar-lhe mais um elemento – devemos considerar também os resultados de nossa atividade, o efeito que terá sobre nós mesmos, nossa família, a sociedade e o mundo.” (Dalai Lama & CUTLER, p. 205)


Leila Navarro (p. 28) em “Talento a Prova de Crise” propõem um interessante exercício de Auto-Conhecimento, ela sugere de que você peça a outras pessoas um feedback a seu respeito, entre amigos, chefes, colegas de trabalho, clientes, parceiros ou familiares. Ela pede para que apenas ouça de forma corajosa e mude se necessário. Este sentindo de mudança nos lembra Pablo Principe costuma ser acompanhada de certo sofrimento, mas para Leila Navarro é por uma boa causa segundo abaixo:


“Se for necessário haver crise para buscarmos o equilíbrio, então a crise é o fiel da balança, ou seja, uma oportunidade de crescimento, de desenvolver a capacidade de reação, para sermos felizes mesmo diante da crise mais pessoal que podemos enfrentar: fazer o que gosto, o que me importa, aquilo para o qual tenho talento, ou fazer o que os outros esperam que eu faça, uma carreira bem sucedida. (NAVARRO, p. 127)


Diante de uma Crise identificarmos o que precisa mudar, que é a aceitação de si mesmo, lidar com as criticas, mudança na economia, mudança de empresa ou na empresa, uma doença, uma perda na família, ao encararmos as mudanças como positivas, como uma oportunidade de crescimento interior, ao invés de a considerarmos com resistências, nos tornamos mais flexíveis e a encaramos com mais rapidez. Nos leva a parar, pensar e reavaliar nossa postura, usando a criatividade e o talento a nosso favor em direção ao futuro.


“Parece razoável que, ao basear a identidade na essência em vez de na forma externa, a probabilidade de se ficar arrasado com a perda de qualquer papel ou emprego diminua – afinal de contas, a essência é portátil e pode ser transferida para qualquer atividade, qualquer relacionamento, passatempo ou emprego.” (Dalai Lama & CUTLER, p. 173)


Pablo em seu Curso para o Desenvolvimento Pessoal e Auto-Conhecimento aborda a respeito de um Amor mais abrangente que gere compreensão e empatia, sobre isso gostaria de adicionar que:


“Quando ouvimos a palavra “amor”, imediatamente pensamos nos outros: amamos nossos filhos, nossos pais, nossos amigos, nosso cônjugue. Fomos moldados nesse sentido por séculos e mesmo milênios de tradições espirituais e filosóficas que deram destaque aos temas da doação de si, da caridade, da compaixão, da mão estendida ao outro. Chegamos assim ao ponto de ocultar uma dimensão essencial, que é a própria base do amor: o amor próprio. (...) em sua Ética a Nicômaco, Aristóteles dedica dois capítulos (num total de dez) ao tema da amizade, “o que há de mais necessário para viver” (...) ele afirma que o melhor amigo é aquele que nos deseja o bem de maneira totalmente desinteressada, unicamente por amor, características que “podem ser encontradas em seu mais alto nível na relação do sujeito consigo mesmo”. E prossegue: “É partindo dessa relação de si mesmo consigo mesmo que todos os sentimentos que constituem a amizade são em seguida estendido aos outros homens.” Donde sua conclusão: “O homem virtuoso tem o dever de amar a si mesmo”, o que não significa de modo algum um estímulo ao egoísmo, mas, pelo contrário, o ponto de partida de uma real abertura para os outros.” (LENOIR, p. 83 e 84)


Quando nos preparamos para empreendermos uma Grande Jornada costumamos carregar nossa mochila para tal empreendimento, mas é verdade também que na mais das vezes, carregamos peso excedente, coisas desnecessárias que não chegamos a utilizar. Assim cabe a nós esvaziarmos a nossa Mochila carregando apenas o essencial conosco, aquilo que de mais valioso iremos precisar. E você o que carregaria em sua mochila, que valores lá acondicionaria e que sempre trás com você?


Agora que chegamos ao final de nossa Jornada, gostaria de compartilhar de um Texto cujo Auto-Conhecimento nos leva afinal a percebermos a nossa Interdependência com pessoas, objetos, ambiente e o mundo:

INTERSER” (de “O Coração da Compreensão”)

Por Thich Nhat Hanh


“Se você for um poeta, verá claramente que há uma nuvem flutuando nesta folha de papel. Sem uma nuvem, não haverá chuva; sem chuva, as árvores não podem crescer e, sem árvores, não podemos fazer papel. A nuvem é essencial para que o papel exista. Se ela não estiver aqui, a folha de papel também não pode estar aqui. Logo, nós podemos dizer que a nuvem e o papel intersão. “Interser” é uma palavra que não está no dicionário ainda, mas se combinarmos o prefixo “inter” com o verbo “ser”, teremos este novo verbo “interser”. Sem uma nuvem, não podemos ter papel, assim podemos afirmar que a nuvem e a folha de papel intersão.


Se olharmos ainda mais profundamente para dentro desta folha de papel, nós poderemos ver os raios do sol nela. Se os raios do sol não estiverem lá, a floresta não pode crescer. De fato, nada pode crescer. Nem mesmo nós podemos crescer sem os raios do sol. E assim nós sabemos que os raios do sol também estão nesta folha de papel. O papel e os raios do sol intersão. E, se continuarmos a olhar, poderemos ver o lenhador que cortou a árvore e a trouxe para ser transformada em papel na fábrica. E vemos o trigo. Nós sabemos que o lenhador não pode existir sem o seu pão diário e, conseqüentemente, o trigo que se tornou seu pão também está nesta folha de papel. E o pai e a mãe do lenhador estão nela também. Quando olhamos desta maneira, vemos que, sem todas estas coisas, esta folha de papel não pode existir.


Olhando ainda mais profundamente, nós podemos ver que nós estamos nesta folha também. Isto não é difícil de ver, porque quando olhamos para uma folha de papel, a folha de papel é parte de nossa percepção. A sua mente está aqui dentro e a minha também. Então podemos dizer que todas as coisas estão aqui dentro desta folha de papel. Você não pode apontar uma única coisa que não esteja aqui- tempo, espaço, a terra, a chuva, os minerais do solo, os raios do sol, a nuvem, o rio, o calor. Tudo coexiste com esta folha de papel. É por isto que eu penso que a palavra interser deveria estar no dicionário. “Ser” é interser. Você simplesmente não pode “ser” por você mesmo, sozinho. Você tem que interser com cada uma das outras coisas. Esta folha de papel é porque tudo o mais é.


Suponha que tentemos retornar um dos elementos à sua fonte. Suponha que nós retornemos ao sol os seus raios. Você acha que esta folha de papel seria possível? Não, sem os raios do sol nada pode existir. E se retornarmos o lenhador à sua mãe, então também não teríamos mais a folha de papel. O fato é que esta folha de papel é constituída de “elementos não-papel”. E se retornarmos estes elementos não-papel às suas fontes, então absolutamente não pode haver papel. Sem os “elementos não-papel”, como a mente, o lenhador, os raios do sol e assim por diante, não existirá papel algum. Tão fina quanto possa ser esta folha de papel, ela contém todas as coisas do universo dentro dela.”


*Citado por Satish Kumar na Obra “Bússola Espiritual” (p. 93 e 94)



Referências Pesquisadas

CORTELLA, Mario Sergio & MUSSAK, Eugenio. Liderança em foco. 7a. Ed. Campinas, SP: Papirus 7 Mares: 2012.

CURY, Augusto. Treinando a emoção para ser feliz: nunca a autoestima foi tão cultivada no sola da vida. 2a. Ed. São Paulo: Planeta, 2014.

Dalai Lama & CUTLER, Howard C. A arte da felicidade no trabalho. 1a. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

LENOIR, Frédéric. Pequeno tratado de vida interior. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

NAVARRO, Leila. Talento à prova de crise: entenda, enfrente e vença os diversos tipos de crise que acontecem no mundo e dentro de você. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2009.

KUMAR, Satish. Bússola espiritual: as três qualidades de vida segundo o bhavad gita. 1a. Ed. São Paulo: Pensamento, 2010.


VILASECA, Borja. O pequeno príncipe põem a gravata: uma fábula sobre como usar o conhecimento pessoal para redescobrir a aquilo que importa de verdade. 1a. Ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2013.


 
 
 

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